quinta-feira, 18 de junho de 2009

Malditas épocas que andam desconstruindo o ser. Um papel impresso se tornou alma penada para uns, salvação para outros, felicidade. O vazio que me pertuba não será preenchido pela ganância da riqueza. Eu sei disso, depois de tanto ver o que o dinheiro faz com as pessoas. Não menosprezando, e não dizendo que é necessário, pois nós vivemos no meio de um mundo capitalista, nós precisamos dele para viver sem colocar nosso instintos mais profundos em jogo. Mas já vi tantas brigas, tantos conflitos, e tantos sonhos irreais e vendidos a valores simbólicos que dá pra ser dizer que aquele que se dedica exclusivamente a arrecadar fundos, está sujeito a dizer adeus a vida com todos os arrependimentos possíveis de não vive-la com fevor. Posso me considerar um burguês, minha família é de comerciantes, e atualmente estamos convivendo com a crise de que todos falam. Pois é, sinto na pele como o dinheiro pode desestruturar uma família, provocar desentendimentos, provocar a desunião, e por aí vai. Muitos esquecem de ver muito alêm daquilo que o sistema impõe. Já olhou ao seu redor com atenção, já se perguntou se aquilo que você faz tem um pouco de você mesmo? O mundo tá repleto de coisas que um mero humano simples não consegue enxergar, precisamos transceder, transfigurar. As respostas estão em volta, você que nunca quis enxergar. Seus sonhos estão enterrados, você que esqueceu de regá-los. Vá semear o que ainda resta de você antes que seja tarde!

Um comentário:

  1. Ao meu ver, além do desabafo, temos neste texto um pouco do que tentamos seguir...

    ... correr atrás dos sonhos, sem se importar com preconceitos da sociedade...

    Muito bom... gostei =O)

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