quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sinestesia

Atravessando a ponte dos meus sentidos
Em busca de novos sabores pra degustar
No meio do mundo e de pessoas amargos
Deve haver um doce pra provar

Os acordes das músicas pincelam suas cores
Afasta o preto e branco que vejo em minhas dores

Sons emolduram a obra do meu mundo
Ornamentos lhe dão toque final
Crio trilhas para completar o meu retrato
E espantar esse azedume banal

Os acordes das músicas pincelam suas cores
Afasta o preto e branco que vejo em minhas dores
Canções que me remetem a doçura da minha flor
Quando apalpo teu rosto de seda me vem a cor do amor

domingo, 4 de outubro de 2009

Os versos não saem, a monotonia prolifera
Estático, mudo, será que não há mais o que falar?
Está tudo em branco, o mundo vago e negro
Sem uma verdade em que você confie apalpar, agarrar

Esperança! onde eu compro?
Felicidade! onde eu encontro?
Dinheiro?!?! é com isso que eu me importo?!?!?!
Há tanta coisa em volta para clarear e aquecer as gélidas almas
Que penam por sobreviver um segundo a mais nesse planeta.

Nasceu uma flor no concreto, rasgou um mundo de pedra
A vida se sobrepõe a tudo em busca do seu raio de luz
Que alimenta a sua necessidade de viver

Será que surgiu a inspiração para mais uma poesia?
Uma analogia a uma história de amor?
Amor iluminou os caminhos para continuar a jornada...